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quinta-feira, 26 de maio de 2011

T e o r i a d o s S o n s.

        Som – Silêncio - Ruídos.
 
1.     O mundo está cheio de sons, em qualquer lugar que estivermos sempre haverá algum som.
O que é som?  Como é produzido?
O som é produzido por um movimento vibratório que se propaga pelo espaço, sendo que, todo objeto nesse espaço é por ele afetado.
Não é a matéria do ar que caminha levando o som, mas, um movimento de sinal que passa através da matéria modificando-o e inscrevendo nela de forma fugas o seu desenho.
O som é produzido por uma sequência rapidíssima, geralmente imperceptível de 
impulsões e repousos que se apresentam pela ascensão da onda e quedas cíclicas desses impulsos seguidas de suas reiterações.
Em outros termos, pode-se dizer que a onda sonora é formada de um sinal que se apresenta e de uma ausência que pontua desde de dentro ou seja, desde de sempre a apresentação do sinal.
O Tímpano audível registra esta oscilação como uma série de compressões e descompressões, sem este lapso de tempo o som não pode durar e nem se quer começar.
Não há som sem pausa, o som é presença e a ausência e está por menos que isso pareça, permeado se silêncio. “Há tanto ou mais silêncio no som, quanto som no som”.
2.   Mas também ao contrário, há sempre som dentro do silêncio mesmo isolado experimentalmente de todo ruído externo, fechado em uma cabine à prova de som, escuta no mínimo os barulhos do nosso próprio corpo; Que é um "Produtor e reprodutor de ruídos".
3.   Na natureza aparecem dois grandes modos de experiências de ondas complexas que faz o som: Frequências regulares e frequências irregulares.
As frequências regulares  constantes e estáveis, produzem sons bem definidos e regulares. Ex.: O tic-tac de um relógio; Outro exemplo produzido por vibrações regulares é o som da vogal  “A” "E".
4.   A vibração causada por frequências irregulares, inconstantes e instáveis, produz ruída. Ex.; O ruído dos carros na cidade: O ruído é uma mancha que não distinguimos: Frequência Inconstante é a oscilação que nos soa desordenada.
Certos tipos de música utilizam sons de vibrações regulares. As músicas tradicionais, por exemplo, utilizam apenas este tipo de som.
Na música contemporânea aproveitam os sons de vibrações irregulares e também qualquer tipo de ruído, sons de vibrações irregulares.
Ao fazer música as culturas trabalham nessa faixa em que o som e o ruído se opõem  e se misturam. O barulho de um Flandres caindo ao solo por exemplo foi considerado como ruído
5.   A música contemporânea lança mão de todo tipo de material sonoro como ruídos, sons com alturas determinadas, sons mistos produzido natural ou artificialmente por meio de aparelhos eletrônicos e também utilizam o silencio como elemento expressivo.
6.   Cantar em conjunto. O afinar vozes significa entrar em acordo profundo e não visível sobre a intimidade com a matéria produzindo ritualmente um único som musical afinado, diminuindo o grau de incerteza no universo porque insemina nele um princípio de ordem.
Sem saber as pessoas produzem uma constante invisível e numéricamente tendente ao exato, O LÁ CENTRAL ou LÁ 3, que se coloca em torno de quatrocentos e quarenta (440) vibrações por segundo; 
O DIAPASÃO que é o instrumento usado para encontrar a altura exata do Lá Central ou Lá 3.
7.   Existe o diapasão de percussão também chamado de garfo, diapasão de sopro que produz um ou mais som e o diapasão eletrônico. O ouvido humano percebe aproximadamente trinta mil (30.000) vibrações por segundo, acima ou abaixo desses limites são RUÍDOS.
Ruídos acima de oitenta (80) decibéis são nocivos à saúde dos ouvidos que não se habituam aos ruídos prejudiciais; 
Ex.; Aspirador de pó, ruídos de ruas movimentadas, aviões, etc. 
Os ouvidos contem ossículos médios chamados: Martelo, Bigorna e Estribo, que se desgastam quando expostos às influências muito fortes e chegam ao ponto de desfazerem.
8.   De todo modo, os sons das culturas estarão sempre dialogando com o ruído, a instabilidade, a dissonância sendo sucessivas ou simultâneas, os sons acontecem um depois do outro mas também juntos, a música é capaz de ritmar a recepção e a diferença, o mesmo e o diverso, o contínuo e o descontínuo. A música não refere e nem nomeia coisas visíveis como a linguagem verbal faz, mas aponta com força toda sua par o não verbalizável atravessa certas redes defensiva que a consciência e a linguagem cristalizada opõem à ação e toca em pontas de ligações efetivas do mental do corporal, do intelectual e do afetivo, por isso mesmo é capaz de provocar as mais apaixonadas adesões e as mais profundas recusas.

                                                                 Tio Willian